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Delegados e outros servidores da Polícia Civil são presos por irregularidades no Detran-MG

Uma operação da Corregedoria da Polícia Civil de Minas (PCMG), com o acompanhamento do Ministério Público, resultou na prisão de 15 pessoas, em seis cidades mineiras e em São Paulo, por irregularidades cometidas no Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran-MG). Conforme a PCMG, entre os presos, estão nove integrantes da corporação, incluindo delegados, investigadores e funcionários do servidores administrativos.

Segundo a Polícia Civil, a “Operação Seca Fonte” combate irregularidades referentes ao Detran-MG. Os mandados de prisão foram expedidos pela Justiça a partir de representação da Corregedoria Geral de PCMG.

Os envolvidos são investigados pela prática de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, organização criminosa, lavagem de dinheiro ou ocultação de bens.

Além dos mandados de prisão, foram cumpridos 58 mandados de busca e apreensão nas residências, empresas e locais de trabalho dos investigados, inclusive em seis unidades policiais, abrangendo as cidades de Belo Horizonte, Vespasiano, Contagem, Santa Luzia, Igarapé, Guaxupé e São Paulo.

A corregedora-geral de Polícia Civil de Minas, delegada Ana Paula da Silva y Fernandez, explica que as investigações iniciaram em março de 2019, após a veiculação pela imprensa de áudios em rede social relacionados a irregularidades no Detran-MG. “Os crimes que estão em investigação são corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, ocultação de valores e organização criminosa, sem prejuízo da tipificação de novas condutas no decorrer da investigação”, destaca Ana Paula.

De acordo com o subcorregedor-geral da PCMG, Flavio Avellar Silva Freitas, a operação foi bastante exitosa. “Conseguimos arrecadar quantias em dinheiro e em cheques, e também vários documentos relacionados às notícias investigadas por meio do inquérito policial. Acreditamos que teremos condições de fornecer ao Ministério Público elementos de informação bastante significativos”, afirmou.

Ainda conforme a Polícia Civil, as investigações seguem em curso, sob sigilo, na Corregedoria Geral da PCMG.

Fonte: PCMG / G1 Sul de Minas

Foto: Reprodução / PCMG

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