O Exército de Israel afirmou nesta quarta-feira (11/10) que há brasileiros entre as pessoas que estão sendo mantidas reféns pelo grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza. A informação foi anunciada pelo porta-voz do Exército, Jonathan Conricus. Segundo ele, há também reféns da Argentina, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália e Ucrânia, entre outras nacionalidades. “Este desafio então não é apenas de Israel, mas de muitos outros governos democráticos no mundo”, disse Conricus.
No entanto, o número de reféns não foi divulgado. Israel estima que 150 pessoas foram sequestradas pelo grupo terrorista, que já ameaçou matá-las caso os bombardeiros à Faixa de Gaza não parem.
O Itamaraty ainda não se manifestou sobre os reféns brasileiros. O confronto entre israelenses e o grupo palestino, que acontece desde sábado (7/10) já deixou ao menos 2.255 mortos.
De acordo com o último balanço, são ao menos 1.200 em Israel, de acordo a imprensa local, e cerca de 1.055 na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, além de 17 da Cisjordânia ocupada.
Entre os mortos está o brasileiro Ranani Nidejelski Glazer, de 23 anos. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou nesta terça-feira (10/10) a morte do jovem. Glazer era natural do Rio Grande do Sul, mas morava em Tel Aviv havia sete anos. Ele tinha cidadania israelense e chegou a servir ao Exército do país – o serviço é obrigatório, mas qualquer cidadão pode pedir dispensa.
Bruna Valeanu, brasileira que estava desaparecida, também foi encontrada morta nesta terça (10/10). Neste momento, Karla Stelzer, brasileira com dupla nacionalidade, segue desaparecida.
Fonte: Jovem Pan
Foto: EFE