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PCMG prende suposto líder de grupo que movimentou R$ 5 milhões em golpes na região

A Polícia Civil de Minas Gerais deflagrou a Operação “Azar Certo”, visando desmantelar organização criminosa que aplicava golpes de consórcios e lavagem de dinheiro, com montante que pode chegar a R$ 5 milhões. As ações se deram na segunda-feira (27).

Segundo a Polícia, foram cumpridos um mandado de prisão em desfavor do líder da organização, que se encontrava no município de São Sebastião do Paraíso, e 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ubá, Juiz de Fora, São Sebastião do Paraíso e Marataízes-ES.

Conforme as investigações, o homem de 34 anos, apontado como chefe da organização criminosa, constituiu diversas empresas no ramo de veículos, construção civil e de loteamentos, com o intuito de vender consórcios e, juntamente com os comparsas, captavam clientes que quitavam os pagamentos de forma integral ou efetuavam lances, porém não eram contemplados com o prêmio contratado, configurando a fraude. Ainda de acordo com a Polícia Civil, o número de vítimas pode ultrapassar 100 pessoas, com prejuízos podem somar R$ 5 milhões.

A PC relata que o homem preso já teria se instalado no município de Marataízes e, mais uma vez, estava angariando novas vítimas no Espírito Santo. A polícia ressalta que o suspeito ostentava vida luxuosa no estado capixaba, ocultando os bens em nome de laranjas.

Durante as buscas, foram arrecadados elementos de informações que indicam que a organização criminosa estaria montando uma espécie de Call Center em Marataízes, com o objetivo de ampliar o negócio criminoso, tornando-o em nível nacional.

Segundo o delegado, Douglas Mota, a operação “Azar Certo” foi muito importante para tirar de circulação este indivíduo, que há anos vem cometendo golpes que transcende a fronteira de Minas Gerais e o mais importante, angariar informações sobre o patrimônio do líder, dos membros da organização criminosa e das interpostas pessoas que ocultam o patrimônio deste indivíduo, visando o ressarcimento das vítimas e a reparação dos danos.

A investigação, que começou há mais de um ano, foi inicialmente presidida pela delegada, Deise Fernandes, que, ao perceber o volume de vítimas e a complexidade do caso, acionou o setor de Inteligência da DRPC de Ubá. “O suspeito utiliza de empresas administradas por ele para aplicar os golpes. As pessoas que fizeram negócio com essas empresas e se sentirem lesadas, busquem a Polícia Civil para fazerem o registro para que providências sejam tomadas”, ressaltou a delegada.

Posteriormente, a operação passou a ser conduzida por uma equipe de quatro delegados (Douglas Mota, juntamente com Bruno Salles, Tiago Bordini e Renato Perin), contando com o apoio de investigadores e escrivães das delegacias de Ubá, Juiz de Fora, São Sebastião do Paraíso e Marataízes/ES.

 

Fonte: O Vigilante Online, com informações da Polícia Civil-MG

Foto: PCMG

 

 

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